de cedro forrado de primavera, onde guardava as ricas louçanias de suas bodas.

Arnaldo, arredio, contemplava esta cena como desespêro n’alma. Quando D. Flor surgiu no fulgor de sua beleza, êle fechou os olhos deslumbrado, como se ostivessem ferido os raios do sol.

Vendo a mulher de sua adoração presa das chamas e estorcendo-se em horríveis convulsões, sem poder salvá-la, não passaria pelos tratos cruéos que sofreu naquele instante.

D. Flor atravessou o terreiro com o seu séquito e foi ajoelhar em frente ao altar sôbre a almofada de veludo que alí a esperava. Leandro Barbalho ajoelhou a seu lado, o capitão-mór e D. Genoveva logo após.

O sacerdote começou a celebrar, e toda a gente da fazenda ouviu devotadamente a miss, incluindo a escolta que rezava de mãos postas e com a espingarda abraçada ao peito.

Soou de repente um brado seguido muito de perto de grande alarido e de uma descarga de fuzilaria.

Marcos Fragoso, como seus amigos, tomados da primeira surpresa, não compreenderam logo a significação da cena que tinham diante dos