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A VISÃO DOS MORTOS



On rapporte encore qu'un berger ayant été introduit une fois par un nain dans le Hyffhouse, l’empereur (Barberousse) se leva et lui demanda si les corbeaux volaient encore autour de la montagne. Et, sur la reponse affirmative du berger, il s’écria: “Il faut donc que je dors encore pendant cent ans!”

H. Heine (Allemagne).



Nas horas tristes que em neblinas densas
A terra envolta n’um sudario dorme,
E o vento geme na amplidão celeste
— Cupola immensa d’um sepulcro enorme, —
Um grito passa despertando os ares,
Levanta as lousas invisivel mão.
Os mortos saltam, poeirentos, lividos,
Da lua pallida ao fatal clarão.

Do sólo adusto d'o africano Sáhara
Surge um fantasma com soberbo passo,
Presos os braços, laureada a fronte,
Louco poeta, como fôra o Tasso.