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Não te esqueças de mim, quando meus olhos
Do sudario no gelo se apagarem,
Quando as roxas perpetuas do finado
Junto á cruz de meu leito se embalarem.
Quando os annos de dôr passado houverem,
E o frio tempo consumir-te o pranto,
Guarda ainda uma idéa a teu poeta,
Não te esqueças de mim, que te amo tanto.