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A tribo das mariposas,
Das mariposas azues,
Segue teus gyros no espaço,
Mimosa gotta de luz!
São elas flôres sem hastea;
Tu és estrella sem céo;
Procuram ellas as chammas;
Tu amas da sombra o véo!
Quem és tu, pobre vivente,
Que vagueias tão sósinho,
Que tens os raios da estrella,
E as azas do passarinho?