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ava,
Como o bater funéreo e compassado
Do quadrante do tempo. O foragido
Lançou um olhar piedoso e triste
Sobre os restos da irmã, depois ligeiro
Afundou-se no dédalo das selvas.
[A Vingança]
I
Três vezes percorrido as doze casas
Tem o rei das esferas. É um dia
Brilhante e festival, cheio de júbilo
Nos imensos domínios de Lotário.
A habitação transborda de convivas,
Retroa a orquestra, tudo ri-se e folga,
E os próprios servos no terreiro juntos
Dançam contentes, sem lembrar-se ao menos
Da escravidão pesada. O que há de novo?
Que fato estranho há transformado a face
Desta sinistra e túrbida morada?
Não o sabeis? Roberto hoje casou-se,
Roberto, o filho amado de Lotário
Cujos domínios não abrange a vista:
Feliz três vezes a formosa noiva!
II
A dança, o riso, os brindes e as cantigas
Até à noite vão; quando já débeis
As luzes vacilam nos seus lustres,
E o cansaço abatia os seios todo