s;
Quando convulso o arco estremecia
Nas cordas da rebeca, e os olhos lânguidos
Percorriam os grupos fatigados,
Roberto palpitante de ventura,
Louco de amor, a fronte incandescente
De abrasadas idéias, afastou-se
Do meio dos convivas, e furtivo
Desceu ao campo a respirar as brisas
Embebidas dos lânguidos perfumes
Das noites do verão. Tudo era calmo,
Sereno e sossegado; a natureza,
Num leito de volúpias adormida,
Parecia sorrir-se desdenhosa
Ao júbilo ruidoso que partia
Da casa de Lotário. Pensativo
Roberto se sentou sobre uma pedra
À margem de um regato, abrindo o seio
Ao transpirar balsâmico das flores.
III
Nas noites de noivado, quem se atreve
A deixar o festim, antes que a aurora
Não surja no horizonte? Assim o moço,
Vendo inda longe a hora desejada,
Maldizia essa festa, esses convivas,
Essa ardente alegria, que adversa
Levantava-se entre ele e a noiva amada.
IV
Longo tempo assim ´steve, mergulhado
Nas suas reflexões; quando se ergu