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ALEXANDRE.
Todavia tẽe mao saibo.
Ora mal lhe corre o offício.
PRINCIPE.
Tá, não vá mais por diante
A zombaria, que he má:
Cantae qualquer dellas ja;
Qu’esse Porteiro he galante,
Ninguem o contentará.
Aqui cántão, e em acabando, diz o
PAGEM.
Parece que adormeceo.
PORTEIRO.
Pois será bom que nos vamos.
ALEXANDRE.
Senhor, quer que nos vejamos?
PORTEIRO.
Senhor vir-me-ha do ceo:
Releva-me que o façamos.
Entra a Rainha com huma sua Criada por nome Frolalta, e diz:
RAINHA.
Frolalta, como ficava
Antiôcho em te tu vindo?
FROLALTA.
Ficava-se despedindo
Da vida qu’então levava,
E assi seus dias cumprindo.
RAINHA.
Oh grave caso d’amor!