Este mundo es el camino
Adó hay ducientos váos,
Ou por onde bons e maos,
Todos somos del merino.
Mas os maos são de teor,
Que desque mudão a côr,
Chamão logo a ElRei compadre;
E emfim dejadlos, mi madre,
Que sempre tẽe hum sabor
De quem torto nasce, tarde s’endireita.
Deixae a hum que se abone:
Diz logo de muito sengo,
Villas y castillos tengo,
Todos á mi mandar sone.
Então eu, qu’estou de môlho,
Com a lagrima no ôlho,
Polo virar do envés,
Digo-lhe: tu ex illis es,
E por isso não te ólho;
Pois honra e proveito não cabem n’hum saco.
Vereis huns, que no seu seio
Cuidão que trazem París,
E querem com dous ceitís,
Fender anca pelo meio.
Vereis mancebindo de arte,
Com espada em talabarte:
Não ha mais Italiano.
A este direis: Meu mano,
Vós sois galante que farte;
Mas pan y vino anda el camino, que no mozo garrido.
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DISPARATES NA INDIA.