E o campo solitário e o val se arreia...
Ó meu amigo, passeemos juntos
Na várzea que do rio as águas negras
Umedecem fecundas...
O campo é só: na chácara florida
Dorme o homem do vale e no convento
Cintila a medo a lâmpada da virgem,
Que pálidas vestais no altar acendem!
Tudo acorda, meu Deus, nestas campinas!
Os cantos do Senhor erguem-se em nuvens,
Como o perfume que evapora o leito
Do lírio virginal!
Acorda, ó meu amigo: quando brilha
Em toda a natureza tanto encanto,
Tanta magia pelo céu flutua
E chovem sobre os vales harmonias,
É descrer do Senhor dormir no tédio,
É renegar das santas maravilhas
O ardente coração não expandir-se
E a alma não jubilar dentro do peito!
Lá onde mais suave entre os coqueiros,
O vento da manhã nas casuarinas