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meiro tomo, pela seguinte maneira: «As muito bem acabadas producções dos melhores engenhos jazião nas trevas do esquecimento, já por existirem ineditas em mãos avaras ou incuriosas, já por haverem sido dadas á estampa confusa e destacadamente em collecções a que nem sempre presidio o bom gosto. Os mesmos nomes dos mais abalisados autores de composições poeticas dignas de cedro e bronze andavão até trocados, e muitas d’ellas havia, e não das menos distinctas, que corrião anonymas, por se ignorar completamente quem fossem os seus verdadeiros escriptores.»

(21) Miscellanea poetica ou Collecção de poesias diversas de autores escolhidos, 1 vol. i n- 4, Rio de Janeiro, 1855. Foi publicada pelo Sr. Elias Mattos, p. 71.
(22) O editor não affirma que este soneto seja de Alvarenga Peixoto. Diz parece de I. J. de Alvarenga. Possuo, porém, o manuscripto de que elle se servio com a assignatura do poeta.

O segundo verso, que no manuscripto se lê assim:

Nem a escura prisão estreita e forte,

acha-se impresso na Miscellanea poetica d’este outro modo:

Uma escura prisão estreita e forte.

Conservei a lição do manuscripto. É o decimo-setimo n’este livro.

(23) É o primeiro d’esta collecção.
(24) Figura em nono lugar.
(25) Este soneto, que vai em decimo lugar, é escripto da propria mão do autor, segundo julgo pelo conhecimento que tenho de sua lettra.

Possuo ainda um soneto inedito, com a sua assignatura, que