na mesma de Roma havia cousas inteiramente conformes ás nossas, como bem reflete o major Taunay, douto e porventura o mais recomendavel tradutor das obras de Terêncio em francês, o qual tem vivido no Brasil muitissimos anos; vivenda que, a meu ver, o habilitou para melhor entrar nos segredos e primores do elegante e sábio liberto Africano.

301 — Homero não pôs errado Ciros ao poente da Ortígia, que na verdade fica ao nascente; mas fala do quadrante solar, que havia na mesma ilha, ao depois renovado por Ferecides, filósofo ali nascido, que na sua escola de Samos teve por discípulo a Pitágoras.

395 — Circo, do latim e do grego, chama-se também em português uma espécie de açor que, segundo o léxicon do padre mestre Pinho Cabral, é coxo de um pé: em francês carece de nome, ou pelo menos foi desconhecido a Noel, que o define sorte d’oiseau de proie, e noutro lugar o confunde com o gavião: e os nossos dicionários, á exceção do citado, não o mencionam.