arremettidas[1]. Disse-se depois que aquellas dez tribus de Israel, que não voltaram do captiveiro da Babylonia, n’essa região mysteriosa ficaram internadas, como depois se disse, quando se descobriu a America e alli se encontrou uma raça de homens desconhecida, que eram ainda as dez tribus de Israel que se tinham perdido n’essas regiões que o Atlantico por tanto tempo escondera detraz da cortina das suas vagas[2].
Assim a fé religiosa, se contradictou n’alguns pontos importantissimos as affirmações scientificas, cerrou ainda mais as portas do mare clausum. O homem não podia chegar á zona torrida, era esse o ponto capital, que a um tempo sustentavam os homens da sciencia e os homens da orthodoxia. Assim que d’ella se approximavam o mar começava a escandecer-se, a terra inflammava-se, montes ardentes reflectiam as suas chammas nas aguas, e monstros extranhos que o calor fazia brotar, plantas
- ↑ É interessante o que diz ácerca d’estes povos o sur Vivien de Saint Martin nas suas Recherches sur les populations primitives et les plus anciennes traditions du Caucase, pag. 40 a 47. (Paris, 1847). M. de Sacy considera a muralha de Alexandre como sendo a noção vaga da muralha da China.
- ↑ Ha poucos annos ainda se publicou, em Hespanha, um livro do sr. Junquera Origen de los americanos, em que se sustenta essa doutrina. N’ella se baseia um dos romances, e dos menos bons, Oak openings do grande romancista americano Fennimore Cooper.