energia physica e mental se enfraqueceu»[1]! Todavia, quanta ainda nos resta que fazer!

E, como os povos vivem, principalmente, de tradições, como os seres organizados vivem de luz; e, como os symbolos e as imagens são pâra os povos o que os affectos e as idéas são pâra as almas, preciso é se tenha em verdadeira conta essa questão dos emblemas nacionaes, visto delles derivar um complexo de circumstâncias que profundamente vão influir nos sentimentos de honra que se traduzem pêlas expressões — integridade territorial e unidade moral da Patria.



Ora, pâra nós, que somos um povo visceralmente idealista e apaixonadamente amigo de symbolos e de imagens, a bandeira actual, de modo algum, póde servir. Ella não passa de uma burla genuina, quer como sciencia, quer como arte, quer como symbolo, quer como ideal patriotico. Os symbolos nacionaes, por isso mesmo que pertencem ao paiz todo, devem ser imagens verdadeiras, e não falsas, vehementes, e não apagadas, da sublime e animadora religião da Patria! Precisam, por todos os meios, vibrar funda e perennemente o patriotismo, porque «o patriotismo é o ins-

  1. Agassiz, cit. por Le Bon, Lois psychologiques de l′évolution des peuples, Paris, 1907, cap. V, pág. 45, nota.