Gilliatt tornou a descer, calçou os sapatos, desatou a amarra, entrou na barea, e navegou para fóra. Costeava com o remo a parte externa do cachopo.
Chegando perto do Homem examinou a entrada da angra.
Um certo ondeado na mobilidade da agua, ruga imperceptivel a qualquer que não fosse marinheiro, desenhava aquelle passo.
Gilliatt estudou alguns instantes a curva, lineamento quasi indistincto na vaga, depois tomou ao largo, afim de virar a gosto, e entrar bem, e vivamente, de um só movimento de remo, entrou na angra.
Sondou.
Era excellente o ancouradouro.
A pança estaria protegida alli quasi contra todas as eventualidades da estação.
Os mais temiveis arrecifes teem desses recantos tranquillos. Os portos que se acham nos escolhos assemelhara-se á hospitalidade do beduino; são honestos e seguros.
Gilliatt arranjou a pança o mais perto do Homem que lhe foi possivel, em ponto que não podesse perder-se, e poz ao mar as duas ancoras.
Feito isto, cruzou os braços e reflectio.
A pança estava abrigada; era um problema resolvido; mas apresentava-se o segundo. Onde abrigar-se Gilliatt?
Offereciam-se dous pontos; o primeiro era a propria pança, com o seu camarote mais ou menos habitavel; o segundo era o cimo do rochedo Homem, facil de escalar.