a segurança e o plano inclinado em que estavam, formando uma ladeira. Tocavam a grande Douvre em angulo agudo e a pequena em angulo obtuso. Era suave o declive, mas desigual, o que se tornava defeito. A essas quatro pranchas prendiam-se quatro polés guarnecidas todas de corda e boça, e tendo esta singularidade e ousadia, que a polé de rodas estava em uma extremidade da prancha e a polé simples na extremidade opposta. Este desvio de arte, tamanho que era perigoso, era provavelmente exigido pela necessidade da operação. As polés compostas eram fortes e as siraplices eram solidas. A essas prendiam-se cabos que de longe pareciam fios, e por baixo desse aparelho aereo de guindastes e taboas, o massiço casco da Durande parecia suspenso a esses fios.
Ainda não estava suspensa. Perpendicularmente por baixo das pranchas, oito aberturas foram praticadas no casco, quatro a bombordo e quatro a estibordo da machina, e mais oito debaixo dessas, na carena. Os cabos desciam verticalmente, entravam no convez, depois sahiam pela carena, pelas aberturas de estibordo, passavam por baixo da quilha e da machina, entravam outra vez no navio pelas aberturas de bombordo e subindo, atravessando, o convez, voltavam a prender-se nos quatros guindastes das pranchas, onde um guincho prendia-os e fazia um rolo de um cabo unico podendo ser dirigido por um só braço. Um gancho e um carretel por cujo centro passava e dividia-se o cabo unico completavam o apparelho, e em caso de necessidade, continham-no. Esta combinação obrigava as quatro polés a trabalharem