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queda hydraulica era de agua marinha, formaram-se depositos salinos nas junturas do apparelho e impediam-lhe o jogo.

Gilliatt foi á angra do Homem, passou revista á pança assegurou-se de que tudo estava bom, particularmente as quatro argolas pregadas a bombordo e a estibordo, levantou a ancora e remando voltou com a pança ás duas Douvres.

O intervallo das Douvres podia admittir a pança. Havia bastante fundo e bastante largura. Gilliatt reconheceu, desde o primeiro dia, que podia-se levar a pança até debaixo da Durande.

A manobra era comtudo excessiva, exigia uma precisão de joalheiro e esta inserção do barco no escolho era tanto mais delicada quanto que, para o que Gilliatt queria fazer, era necessario entrar pela pôpa com o leme na prôa. Era necessario que o mastro e os apparelhos da pança ficassem áquem do casco do vapor, do lado da entrada.

Este aggravo na manobra, tornou a operação difficil ao proprio Gilliatt. Já não era, como na angra do Homem, uma questão de movimento de leme; era preciso ao mesmo tempo entrar, puchar, remar e sondar. Gilliatt empregou nisso nada menos de um quarto de hora, mas conseguio.

Em quinze ou vinte minutos a pança ficou collocada debaixo da Durande. Ficou quasi atravessada. Gilliatt por meio de duas ancoras, segurou a pança. A maior ficou collocada de modo a trabalhar com o vento mais forte, que era o vento de oeste, depois por meio de uma alavanca e de um cabrestante, Gilliatt passou para a pança as duas caixas contendo as rodas desmontadas