se ouviram trovoadas; o vento da Nova Escocia onde vôa o grande Auk, Alca impennis, de bico riscado; os turbilhões de Ferro dos mares da China; o vento de Moçambique que maltrata os juncos; o vento electrico do Japão denunciado pelo gong; o vento da Africa que habita entre a montanha da Mesa e a montanha do Diabo, e que se desencadea dahi; o vento do equador que passa por cima dos ventos regulares, e traça uma parabola cujo cimo fica a oeste; o vento plutonico que sahe das crateras e que é o temivel sopro das chammas; o extranho vento proprio do volcão Awa que faz sempre surgir do norte uma nuvem azeitonada; a monção de Java, contra a qual estão construidas aquellas casamatas chamadas casas do furacão; a brisa ramificada que os inglezes chamam busk, bebida; os grãos arqueados do estreito de Malaca observados por Horsfurgh; o possante vento de sudoeste, chamado Pampero no Chile, e Rebojo em Buenos-Ayres, que carrega o condor em pleno mar e o salva da cova onde o esperava, debaixo de uma pelle de boi arrancada de fresco, o selvagem deitado de costas e retesando o arco com os pés; o vento chimico que, segundo Lemery, faz nas nuvens pedras de trovoada; o hermatan do Caffres; o sopra-neves polar, que se prende aos eternos gelos e os arrasta; o vento do golpho de Bengala que vai até Nijni-Novogorod devastar o triangulo das barracas de pão onde se faz a feira da Asia; o vento das cordilheiras, agitador das grandes vagas e das grandes florestas; o vento dos archipelagos da Australia onde os caçadores de mel arrancam
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