de moça, onde — rica, adorada e feliz — guarda, como Vestal, o fogo semi-apagado da innocencia...
Fugi, ó incautas meninas, de noctivagas vos aventurardes pelas pavorosas viellas de Chrysopolis.
Não temeis a Zonilio — o excommungado e cuja historia desejaes vos conte?
Alguma dentre vós será por elle enlaçada, pór inquietas madrugadas, quando os uivos irritantes da canzoada perdida se confundem — ó funereo, triste duetto ! — com os guinchos estridulos da ventania atravez as frestas das pesadas ogivas das egrejas...
Zonilio apostata da sua fé — foi um padre que parochiou esse alvacento e pequeno eremiterio de S. Braz, que todas conheceis e avistaes, lá naquella esteril collina do Renegado.
Oh! sim, conheceis de nome essa esteril colina, onde vicejam as bellissimas e ingenuas aldeans, que vos trazem, pela Paschoa e Natal, as lindas condeças de folhas de-palmas trançadas.
Elle (ó pelo bom e martyr Jesus, não griteis de pavor), o criminoso amante de Enóe, -- a formosa, a divina, — peccou...
E, satrilego attentado! abjurou as suaves doutrinas do santo e meigo Nazareno, bandeando para a negra legião do perfido Satan.