CANTO I
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Dona Eugenia, excellente creatura,
Vendo crescer, de dia para dia,
Aquella irresistivel amargura,
Esteve quasi—incomparavel tia!—
Decidida a fazer o casamento,
No qual, havia muito, reflectia.
Uma tarde, Paquita, percorrendo
Um jornal que lhe tinham enviado,
De repente córou, estremecendo!
Quem diria! Era o nome idolatrado
Do primo seductor, que nesse instante
A seus olhos se havia deparado
Sob uns versos, leitora, dedicados...
A quem, sabemos nós. Mas, no momento
De ver ante seus olhos deslumbrados
Outro nome, um terrivel pensamento
Lhe alvorotara o coração no peito!...
Era emfim o ciume violento!