injuriou Rimbaud. Foi esse. espirito retrogrado que fechou o Salon official aos quadros de Cézanne, para o qual Millerand pede hoje as honras do Panthéon; foi inspirado por elle que se recusou uma praça de Pariz para o Balzac de Rodin. E’ o grupo dos novos-ricos da Arte, dos empregados publicos da literatura, Academicos de fardão, Genios das provincias, Poetas do « Diario Official ». Esses defendem as suas posições, pertencem à maçonaria da Camaradagem, mais fechada que a da politica; agarram-se ás taboas desconjuntadas das suas reputações : são os bonzos dos templos consagrados, os santos das capellinhas litterarias. Outros, são a massa gregaria dos que não comprehendem, na innocencia da sua curteza, ou no ajastamento forçado das coisas do espirito. Destes falava Rémy de Gourmont quando se referia a « ceux qui ne comprennent pas ». Deixemol-os em paz, no seu contentamento obtuso de pedra bruta, ou de muro de taipa, inabalavel e empoeirado.
Para o glú-glú desses perús de roda, só ha duas respostas : ou a alegre combatividade dos moços, a verve dos enthusiasmos triumphantes, ou para o scepticimo e o aquoibonismo dos já