SCENA VIII
LYSIAS, MYRTO, CLEON.
CLEON.
Demorei-me demais?
LYSIAS.
Apenas o bastante
Para que fosse ouvido um coração amante.
A Lesbiana é minha.
CLEON.
És d’elle, Myrto!
MYRTO.
Sim;
Eu ainda hesitava; ele fallou por mim.
CLEON.
Quantos amores tens, filha do mal?
LYSIAS.
Presinto.
Uma lamentação inutil. «A Corintho
Não vai quem quer,» lá diz aquelle velho adagio.
Navegavas sem leme; era certo o naufragio.
Não me viste sulcar as mesmas aguas?
CLEON.
Vi,