concluir quanto antes este prologo, que já vai longo.
Vou pois explicar a razão por que não tenho amontoado volumes sobre volumes, posto que tenha rabiscado muito papel.
Em primeiro lugar entendo que nem tudo quanto se escreve merece as honras de ser editado em livro.
Em segundo lugar o pouco que tenho escripto existe disperso e solto, como as escripturas da sybilla, ao capricho dos ventos revoando.
Ora é o esboço de um drama, que lá fica nas gavetas sem chave do estudante de S. Paulo.
Ora são folhas soltas de um ensaio de romance, que o vento, entrando pelas janellas abertas, entorna pelo páteo, e as faz rebolcar-se na lama.
Ora é uma ode esquecida entre as paginas de um livro.
Ora um madrigal, que foi para a fonte ensaboar-se com a roupa.
Ora são artigos de periodicos, litterarios, que se imprimem depois de muitas fadigas e despezas, e depois se distribuem alguns raros exemplares,