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Veja sempre no horizonte
Tua luz serena e mansa,
Como um sorriso do céo,
Como um fanal de esperança.
Porém se o anjo celeste
Sua origem deslembrar,
E no lodo vil do mundo
As niveas azas manchar;
Ai! se louca profanando
De um puro amor a lembrança,
Em suas mãos sem piedade
Esmagar minha esperança,
Então, estrella formosa,
Cubra-te o rosto um bulcão,
E sepulta-te para sempre
Em perpetua escuridão!