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Não é melhor abandonar o leme,
       Cruzar no peito os braços,
E deixar nosso lenho errar ás tontas,
Entregue ás ondas da fatalidade?

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Ah! tudo é incerteza, tudo sombras,
Tudo um sonhar confuso e nebuloso,
Em que se agita o espirito inquieto,
Até que um dia a plumbea mão da morte
       Nos venha despertar,
E os sombrios mysterios revelar-nos,
       Que em seu escuro seio
Com ferreo sello guarda a campa avara.