Deixar a cara vida,
Então, é doloroso,
E o moribundo á terra
Lança um olhar saudoso.
A taça da existencia
No fundo fézes tem;
Mas os primeiros tragos
Doces, bem doces, vem.
E eu morrerei agora
Sem abraçar os meus,
Sem jubiloso um hymno
Alevantar aos céus?
Morrer, morrer, que importa?
Final suspiro, ouvi-lo
Ha-de a patria. Na terra
Irei dormir tranquillo.
Dormir? Só dorme o frio
Cadaver, que não sente;
A alma voa a abrigar-se
Aos pés do Omnipotente.