Nas almas generosas
Gravou-te a mão de Deus,
E, á noite, fez nos céus.
Teu vulto scintillar.
Os raios das estrellas
Cruzam o seu fulgor;
Nas horas do furor
As vagas cruza o mar.
Os ramos enlaçados
Do roble, choupo e til,
Cruzando em modos mil,
Se vão entretecer.
Ferido, abre o guerreiro
Os braços, sólta um ai,
Pára, vacilla, e cáe
Para não mais se erguer.
Cruzado aperta ao seio
A mãe o filho seu,
Que busca, mal nasceu,
Fontes da vida e amor.