II.
Suspira o vento no alamo frondoso;
As aves soltam matutino canto;
Late o lebreu na encosta, e o mar sussurra
Dos alcantís na base carcomida:
Eis o ruído de ermo! — Ao longe o negro,
Insondado oceano, e o céu ceruleo
Se abraçam no horisonte. — Immensa imagem
Da eternidade e do infinito, salve!
III.
Oh, como surge magestosa e bella,
Com viço da creação, a natureza
No solitario valle! — E o leve insecto
E a relva e os matos e a fragrancia pura
Das boninas da encosta estão contando
Mil saudades de Deus, que os ha lançado,
Com mão profusa, no regaço ameno
Da solidão, onde se esconde o justo.
E lá campeiam no alto das montanhas
Os escalvados pincaros, severos,
Quaes guardadores de um logar que é sancto;