Atalaias que ao longe o mundo observam,
Cerrando até o mar o ultimo abrigo
Da crença viva, da oração piedosa,
Que se ergue a Deus de labios innocentes.
Sobre esta scena o sol verte em torrentes
Da manhan o fulgor; a brisa esvaí-se
Pelos rosmaninhaes, e inclina os topos
Do zimbro e alecrineiro, ao rez sentados
Desses thronos de fragas sobrepostas,
Que alpestres matas de medronhos vestem;
O rocío da noite á branca rosa
No seio derramou frescor suave,
E ’inda existencia lhe dará um dia.
Formoso ermo do sul, outra vez, salve!
IV.
Negro, esteril rochedo, que contrastas,
Na mudez tua, o placido sussurro
Das arvores do valle, que vecejam
Ricas d’encantos, co’ a estação propicia;
Suavissimo aroma, que, manando
Das variegadas flores, derramadas