MOCIDADE E MORTE.


Solevantado o corpo, os olhos fitos,
As magras mãos cruzadas sobre o peito,
Vêde-o, tão moço, velador de angustias,
Pela alta noite em solitario leito.

Por essas faces pallidas, cavadas,
Olhae, em fio as lagrymas deslisam;
E com o pulso, que apressado bate,
Do coração os éstos harmonisam.

É que nas veias lhe circula a febre;
É que a fronte lhe alaga o suor frio;
É que lá dentro á dor, que o vai roendo,
Responde horrivel íntimo ciclo.