«Deixa-me, fonte!» Dizia
A flor, tonta de terror.
E a fonte, sonora e fria,
Cantava, levando a flor.
« Deixa-me, deixa-me, fonte!»
Dizia a flor a chorar:
«Eu fui nascida no monte...
«Não me leves para o mar.»
E a fonte, rapida e fria,
Com um sussurro zombador,
Por sobre a areia corria,
Corria levando a flor.