Feita a última parada, Mandovi, atirando um murro à mesa, levantou-se, deu um safanão às calças, passou a mão pela barba e, com a sua voz retumbante, despediu-se:

– Adeu, gente.

Alentado caboclo de peito largo, com uma barba crespa, negra e densa que lhe dava ao rosto expressão feroz, gozava fama de valente e ninguém ousava enfrentar com ele porque o seu pulso era uma barra e, como tinha oração, não havia bala que lhe entrasse no corpo.

– Quê, Mandovi! ocê vai memo?

– Cumo não?

Estavam na sala dos fundos da venda de Manoel Monte, um destemido jogador de faca que, segundo se dizia à boca pequena, arranjara a vida