I
O adeus
Quando para a Europa se dirigiam a bordo
do Alagóas, o Imperador com sua familia e
alguns poucos amigos, ao perderem de vista as
terras do Brasil, crêmos que em aguas de Fernão
de Noronha, mandou Sua Magestade se soltasse
um pombo, mensageiro do ultimo adeus dos
exilados. Tomou a avezinha o vôo, mas, logo
depois, e como que salteada por vertigem, deixou-se cahir e afundou-se no Oceano.
Deste e de outros successos da melancolica viagem ha interessantissimos pormenores em memorias da Exima. Snra. Baroneza do Loreto, a quem com justiça devemos exprobrar a modestia com que recata esse mimo historico e litterario.
Não são do egregio Autor, mas nossos, os titulos sobrepostos aos seus sonetos.
Supprimimos, por não alongal-a, nesta 1.ª edição, algumas variantes, que em outra serão talvez publicadas.