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I

O adeus



Mensageiro do amor e da saudade,
Toma teu vôo pela azul planura:
Vae dizer ao Brasil em que tristura
Tu nos deixaste aqui na soledade.

Vogam commigo os meus na immensidade,
Buscando em terra estranha sorte escura;
E eu mais longe inda irei que d’esta agrura
Sei que caminho vou da Eternidade.

Mas ah! que vejo ! Apenas te remontas,
Entre dous pégos voejando ás tontas,
Rapido tombas em revoltas aguas...

Bemvindo sejas, ó celeste aviso!
Que assim me revelaste de improviso
A morte como termo a tantas maguas.