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III
A’ Imperatriz
Não ha quem não tenha lido nos Vultos e Factos do Sr. Dr. Affonso Celso as paginas maviosas em que se descrevem as angustias do Imperador, quando no Porto lhe morreu a sancta esposa, tão justamente cognominada Mãe dos Brasileiros. Echo desta immensa dôr é o presente
soneto, repassado do mais fundo sentimento e,
por assim dizer, escripto com as lagrymas que
o venerando banido sabia occultar com imperturbavel compostura.
Relembra o 4.º verso amantissima expressão de Horacio, applicada a Virgilio: Anima dimidium mece (Odarum, L. I, 3.)
O original foi lançado, com lapis e em lettra quasi inintelligivel, á margem de um jornal portuense, onde se leem pormenores do funeral.