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III

A’ Imperatriz.



Corda que estala em harpa mal tangida,
Assim te vais, ó doce companheira
Da fortuna e do exilio, verdadeira
Metade de minha alma entristecida !

De augusto e velho tronco hastea partida
E transplantada á terra Brasileira,
Lá te fizeste a sombra hospitaleira.
Em que todo infortunio achou guarida.

Feriu-te a ingratidão no seu delirio;
Cahiste, e eu fico a sós, neste abandono,
Do teu sepulchro vacillante cyrio!

Como foste feliz! dorme o teu somno...
Mãe do povo, acabou-se-te o martyrio;
Filha de reis, ganhaste um grande throno!