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Não te encham de terror; nem os gemidos
De alguma triste esposa, ou mãe saudosa;
Nem do vento o murmúrio,
Que merencório soa entre os ciprestes.
Nada temas, minha alma;
Preconceitos da infância te não gelem;
Não; sem susto vagueia;
Mal não fazem os mortos;
Só entre os vivos o temor é justo.

Oh Filinto! Oh Filinto!
Onde estás?... Escutemos...
Aqui nem mesmo os ecos me respondem.
Oh meu Filinto, é esta a vez terceira,
Que incansável te busco.
De um em um tenho lido os epitáfios
Destas fúnebres lousas;
O teu só não encontro.

Onde é que a ingratidão da injusta Pátria,
Dessa Pátria que honraste
Co'os teus divinos carmes,
Cavou-te a humilde sepultura? — Onde?