Onde uma flor sequer não ri-se ao menos;
Esta desolação, esta tristeza,
Este horror sepulcral, que em torno gira
Da senhora do mundo,
Tudo alfim aqui fala, e os olhos mostra
As sangrentas tragédias, que juncaram
Estes campos outrora.
De tanto sangue humano que a ensopara,
De tanto ferro gasto que a cobrira,
Conserva ainda a cor a terra estéril!
Por que nuvens de corvos esvoaçam
Nestes ares pejados de vapores?
Por que arrancam gemidos dolorosos,
Que as carnes, e os cabelos arrepiam,
Como se eles um mal também carpissem?
Odor carnificino
Ainda exalarão de Roma os campos?
É que não acham mais sangue que bebam!
Cadáveres que os cevem!
Que Romano saído do sepulcro
Reconhecer-te, oh Roma, poderia