Pelas margens do Sena aos mares voa;
Atravessa o Oceano, tão profundo
Como a dor de minha alma.
Passa o Oceano, imagem do infinito.
Entrarás num imenso ancoradouro,
De altíssimas montanhas torneado,
Onde repousa perenal verdura,
Que as espáduas dos montes engrinalda.
Oh sem-par maravilha!
Resupino, grandíssimo gigante
Ao longe assoma, e do Janeiro a barra
Ao viajor cansado patenteia?
Igual outro não há; errar não podes.
Aí é que te eu mando;
Essa é a Pátria minha, a Pátria amada,
Que a vida deu a quem me deu a vida!
Aí respira ainda a mãe anosa,
O encanecido pai, e irmãos queridos!
Verás se para amá-la razão tenho!
Mas não me capta amor grandeza sua.
Pobre fosse ela, pequenina aldeia,
Por ela meu amor igual seria;
Que este nome de Pátria é tão suave