Mas quando a imparcial posteridade,
Que só a láurea outorga
A quem por ações nobres merecera,
Teus títulos julgar, ela gostosa
Tecerá teus encômios; e o meu hino
Á memória dos homens será grato.
Quem deu fulgor ao sol, deu alma ao homem,
Também cobriu os campos
Co'o brilhante matiz de lindas flores;
Nem porque de mil sóis mantém a ordem,
Desleixa as pequeninas criaturas
Ao acaso, sem lei, sem um instinto.
Assim o homem digno de tal nome,
Que memorandos feitos
Em prol da Humanidade praticara,
Não despreza as domésticas virtudes;
Aquelas de imortal glória o revestem,
Estas o resplendor da glória esmaltam.