Dos sonhos na mansão julga-se a mente,
De escarpados rochedos rodeado,
De sombras, de fantasmas, que vagueiam,
Que num arco se escondem, noutro surgem.
Os fanais que no campo amarelejam,
Circulados de auréolas moribundas,
A lembrança despertam desses fogos,
Que às vezes os cadáveres exalam
De noite, das recém-abertas campas.
Que profundos, terríveis pensamentos
A uma alma pensativa não inspiram
Estas relíquias da grandeza antiga
Da augusta mãe de heróis, que agora vemos
Como num cemitério esparsos ossos
Ao tempo branqueando. Aqui o homem
Estrangeiro não é; ele conhece
Estas ruínas, e com elas fala
Uma mística língua, que alma entende.
Mas ah! inda esta terra hoje é manchada
Com sangue humano! Ind'hoje estas colunas