Dos derrocados templos de ímpios deuses,
De ímpios Romanos os punhais ocultam.
Nem no reino da morte há segurança!
Por toda parte o crime o homem segue!
Não passeiam aqui brancos fantasmas
Entre os sombrios arcos nem as grutas
Do palácio dos Césares somente
Ao mocho gemedor asilo prestam.
Não, não; são assassinos que profanam
Deste precinto o lúgubre silêncio,
Tão propício aos filósofos, e aos vates.
À sombra das ruínas solitárias
Oh! que nefandos crimes vis sicários,
Da Humanidade opróbrio, não perpetram,
Sem temor do seu Deus, e da justiça!
Como que calejada a consciência,
Cansada de gritar, os abandona.
Como de nós tão perto a morte vimos,
Neste mesmo lugar, onde sentados
Ouvimos soluçar ave agoureira,