Té que alfim tiritando se arrebata,
Entrecorta o trinado, e pouco a pouco
Em fluente florido se evapora.
Volve a paz, o silêncio, ronca a onda
Em perpétuo murmúrio;
Da fadiga repousa alado vate,
E inspirada canção alto redobra.
Mesclado efeito de sublimes notas,
Ora forte, ora lento vai soltando;
Finge o pranto, sorri-se, e desenvolve
Insólita harmonia, que assimilha
Batalhões com clarins, rufos, e tímbalos;
Emaranha um confuso regorjeio,
Que se perde num som prolongadíssimo.
Triunfante cala a cítara,
Desaparece qual relampo.;
Ronca a onda sempre a mesma,
E o silêncio toma o campo.
Oh Rossini das aves, tu que buscas
A soidão, o silêncio,