Alguma cousa inteira, pura e bela,
Sacudirá o pó, que hoje te lançam,
E dirá: Eis aqui um Homem probo.
Mas que digo? — Ainda vives!
Envenena-se a flor, se a serpe a morde,
E a virtude definha, conculcada!
Mas tu amas a Pátria, como eu amo;
Amas com amor puro,
Sem mescla de interesse, como se ama
Uma mãe terna, que não tem tesouros,
Mas só lágrimas tem para legar-nos.
Ah! praza ao céu que a estrada em que brilhaste,
Seja aquela em que morras. [1]
- ↑ E assim foi.