E a fronte encaneceram;
A mão ao filho estende, e a bênção lança:
Boa viagem, diz, boa viagem;
Deus te guie, e te traga
Na sua santa guarda,
Sempre digno de mim, da Pátria digno.
Memorandas palavras!
Palavras de meu pai... n'alma do filho
Ausente, eternas ficarão gravadas.
Ternos irmãos — adeus — me estão dizendo
Com tão fúnebre acento,
Como se eu condenado à morte fosse.
Um por um os abraço, e adeus lhes digo.
Quero partir... forcejo; os olhos cerro...
Porém a dor que o coração me preme,
Forças me tira, e me fraqueia os passos;
Em borbotões rebentam
Lágrimas, que enxugar em vão pretendo.
Que mão gelada é esta, que me embebe
Duro alfange no íntimo do peito?
Que mão desapiedada me retalha