Estes jardins soberbos, estes templos
São belos; mas não são de minha Pátria.
Tuas virgens florestas, e teus templos
Mais me aprazem que tudo que aqui vejo.
Ah! quem me dera agora, em grato sonho
Iludido, cuidar que me revolvo
Ignorado entre os meus, entre o tumulto
Do povo que no rosto traz impressa
A glória deste Dia!
Quem me dera que os meus rústicos hinos
Por ele ouvidos fossem,
E por ele aplaudidos
No delírio do sacro amor da Pátria!
Oh! como é doce memorar os tempos
Da passada alegria!
Como é doce escutar ternas cadências
De branda voz de pudibunda virgem,
Quando fora da terra a alma vagueia
No celeste infinito!
Mais doce é celebrar os claros feitos
Dos seus concidadãos, e unido a eles,