Beber na mesma taça o entusiasmo,
E no divino arroubo
Os céus congratular, render-lhes graças!
Aqui da Liberdade repetido
Não soa o mago acento em meus ouvidos;
Nem o auriverde pavilhão tremula,
Imagem das riquezas
Da terra minha, fértil, abundante;
Nem o canhão ribomba, que assinale
Que este Dia ao Brasil é consagrado.
Só o estridor ressoa
De turbulento povo, indiferente
Da Pátria minha à glória.
Dia da Liberdade!
Tu só dissipas hoje esta tristeza
Que a vida me angustia.
Tu só me acordas hoje do letargo
Em que esta alma se abisma,
De resistir cansada a tantas dores.
Ah! talvez que de ti poucos se lembrem
Neste estranho país, onde tu passas