Venerando Ancião, amigo, e mestre,
Por quem já uma vez chorei saudoso,
E tu também choraste; hoje de novo
Se reproduz tal cena; mas ao menos
Tu ficas no teu lar, co'os teus, e eu parto,
Parto, não para o meu. Debret, teu nome
Comigo eterno irá, como ele eterno
Passará de uma idade à outra idade.
Adeus, Paris; adeus do mundo empório.
Adeus, Sales, Debret, adeus... Amigo,
Que ao teu o meu destino unir quiseste,
Hoje a minha saudade igual te punge;
Não agravemos mais nossos pesares;
Vamos, meu Araújo; é tempo, vamos.