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relatório com possíveis falhas do equipamento e as alternativas de solução, de correção. De posse do relatório, o TSE implementa as soluções e convoca, novamente, os técnicos para checagem.

O teste público de segurança é aberto a qualquer brasileiro com mais de 18 anos. O TSE considera que esses testes são uma forma da sociedade contribuir com o processo eleitoral, verificando possíveis barreiras fragilizadas na urna eletrônica que precisem ser melhoradas.

Para a realização do teste, a urna eletrônica é disponibilizada com todas as condições favoráveis para investigador ou hacker. Especialistas em segurança da Polícia Federal costumam participar dos testes. São liberados os acessos aos códigos-fonte e algoritmos dos softwares utilizados e a urna é entregue sem nenhum lacre, justamente para que tenham a possibilidade de tentar quebrar algumas barreiras e chegar ao objetivo final de desfazer o sigilo do voto ou adulterar o voto.

Se alguém consegue ultrapassar alguma barreira de segurança, a equipe técnica recebe a informação, faz os ajustes necessários e chama novamente a pessoa que conseguiu ultrapassar a barreira para que ela tente novamente. Se não conseguir, o software está pronto para ser utilizado nas eleições.

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