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os votos dados a cada um dos candidatos, em várias vias. Uma destas é entregue aos partidos políticos. Outra é afixada na porta da seção eleitoral. O pen drive, criptografado, num envelope lacrado e assinado pelo presidente e outros membros da mesa, é levado ao órgão central da Justiça Eleitoral ou a um posto mais próximo, onde é transmitido ao TSE. Esses boletins, logo que chegam ao TSE, são lançados na internet. Recorde-se que os partidos políticos têm em mãos os boletins de urna, que receberam imediatamente após a votação. Já poderiam ter feito as suas contas. Então, quando o TSE divulgar a soma dos votos, poderão conferir com as suas contas.

Haveria algo mais transparente? E sem carimbos ou coisas que tais, inexistentes em tempo de inteligência artificial. Tudo feito sob a responsabilidade da Justiça Eleitoral, com a fiscalização dos partidos políticos, do Ministério Público, da OAB e da cidadania, com absoluto respeito ao sigilo do voto, garantia constitucional da independência do eleitor, pressuposto de eleições limpas.

Este é mais um livro que conta um pouco da história da urna eletrônica, com base no depoimento de servidores que estiveram na linha de frente dos trabalhos de sua criação e dos seus seguidos aperfeiçoamentos. Prestará o livro, portanto, serviço

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