ainda que o eleitor pudesse cancelar posteriormente seu voto, como no sistema atual, haveria também a potencialização da compra de votos, pela exigência de foto do comprovante, inclusive pela exploração do desconhecimento do novo sistema.
- Haveria ainda a potencialização de tumultos, daqueles que, para prejudicar seções nas quais seus adversários sejam mais fortes, indiquem maliciosamente discrepância entre o voto eletrônico e o comprovante, para atrasar ou impedir o voto das demais pessoas.
Do ponto de vista da inclusão, como oportunamente salientado no voto em separado dos ilustres Deputados Arlindo Chinaglia, Odair Cunha e Carlos Veras, o sistema também traria novos problemas, como, por exemplo:
- A adição da impressora, como componente eletromecânico, adiciona mais chances de falhas e travamentos no curso da eleição, o que pode retardar, ou mesmo inviabilizar, o direito de voto em determinadas seções eleitorais, especialmente as mais pobres e distantes dos grandes centros.
- A existência de um comprovante impresso, com layout distinto da urna eletrônica e composto por letras e números bem menores e sem possibilidade de contato manual, prejudicará a